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Motivação e incentivo no pós-pandemia
14 de outubro de 2022
Alguém, algum dia, escreverá sobre os efeitos globais que a pandemia de produziram sobre a economia, saúde mental, famílias, autoconfiança e visão de futuro dos colaboradores. Mas, a motivação e o incentivo renasceram no pós-pandemia.
Uma nuvem de desesperança se abateu sobre o planeta. Além das mortes, a face mais cruel da pior crise sanitária deste século, testemunhamos amigos perdendo empregos, comerciantes e empresários fechando seus negócios, setores da economia pararem totalmente como, por exemplo, o cancelamento de grandes eventos musicais e esportivos presenciais e a crise na aviação e turismo.
De repente, home office
Como se não bastassem todos estes efeitos, ainda tivemos uma mudança radical na rotina de trabalho com o home office, tendência que veio para ficar. O lar, que era nosso refúgio para descansar e recuperar energias, passou a ser o lugar onde produzimos, moramos e nos relacionamos com o mundo externo. Passamos a dividir nosso espaço com familiares, crianças, pets, barulhos de reforma etc.
Muitos tiveram redução de ganhos e uma piora nas expectativas em relação ao futuro. Algumas pesquisas comprovam isso. O consumo de diversas categorias de produtos e serviços sofreu uma redução grande, segundo dados EY Future Consumer Index, consultoria de estratégia da Ernest Young.
Vamos aos números:
- 54% passaram a comprar apenas o essencial;
- 37% reduziram compra de roupas e vestuário;
- 78% passaram a considerar o preço como principal atributo na tomada de decisão;
- 474 empresas decretaram falências, a maior alta desde o início da pandemia, comparando-se períodos semelhantes;
- 68% estão pessimistas ou preocupados com o reflexo da pandemia sobre suas finanças.
E o resultado mais preocupante: 50% consideram que não conseguirão realizar tudo o que desejam.
Efeitos da pandemia
Outro estudo feito pela FSB para a CNI, Confederação Nacional das Indústrias, segue na mesma direção. Segundo a pesquisa, 54% dos consumidores não pretendem comprar eletroeletrônicos como aparelhos de TV e áudio, 56% não comprarão geladeira e fogão. Para computadores, o número dos que não pretendem adquiri-los é 67%, para motocicletas são 79% e 65% para automóveis.
Além disso, aproximadamente 88% consideram que o efeito da pandemia é grande, 74% das pessoas tiveram que reduzir gastos, 40% tiveram redução de salário ou ficaram sem, 48% têm medo de perder seus empregos, 42% estão inseguros se vão conseguir manter a renda e o número de afirmações para endividamento é de 53%.
Qual é o papel da motivação e do incentivo?
Agora, neste contexto pós-pandêmico de retomada da vida e da economia, qual é o papel da motivação e do incentivo? Em primeiro lugar, acredito que seja urgente termos estratégias que contribuam para restabelecer a confiança no futuro entre os públicos que são estratégicos para o crescimento sustentável dos negócios. Além disso, é importante termos ações em que o objetivo seja contribuir na reposição de ganhos, sempre atrelados à melhora dos índices de performance de vendas.
Precisamos voltar a sonhar
Pode ser com uma viagem para um destino paradisíaco, acompanhado por alguém muito especial ou com um simples voucher que permita a compra dos presentes dos sonhos para os filhos no Natal.
Concluindo, motivação é importante para contagiar positivamente as equipes e públicos estratégicos com alegria e esperança e isso nunca foi tão importante quanto agora.
Em conclusão, confira aqui no nosso blog outros artigos sobre tendências em outros setores.
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Sobre o autor
Roberto Martinez é sócio-diretor da TotalTargets e responsável pelo planejamento de centenas de programas de incentivo para grandes empresas. Baixe gratuitamente o e-book 30 dúvidas esclarecidas sobre Campanhas de Incentivo e Programas de Relacionamento.
Entre em contato: roberto.martinez@totaltargets.com.br, WhatsApp (11) 96853-9636.